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25/11/2022
Recentemente, a palavra Metaverso ultrapassou os limites do mundo tecnológico e vem se tornando cada vez mais popular, principalmente depois que, em 2021, Mark Zuckerberg escolheu o termo Meta para rebatizar seu império nas redes sociais.
O criador do Facebook e o outros entusiastas do Metaverso prometem extrapolar as barreiras do material e do real, pois propõem a criação de um imenso ambiente virtual onde nossas vidas físicas e digitais se fundem, tornando-se uma só.
Assim, o Metaverso pretende ser uma extensão da realidade, ao mesmo tempo em que deseja permitir a fruição de experiências transcendentais que seriam impossíveis na vida real. Este universo virtual inspira, sobretudo, a ideia de criação de um espaço belo e humano, que possibilite encontros, trocas e socialização.
Este mundo transcendental está nascendo e, é claro, precisará de muitas mãos em sua construção. E é exatamente neste ponto que entra a arquitetura!
Preparamos este texto para que você fique por dentro da magia e dos mistérios que envolvem a criação deste universo ainda pouco conhecido. Continue lendo para saber mais sobre o papel da arquitetura na construção do Metaverso.
(Acervo: Freepik)
Metaverso é o nome dado a um ambiente virtual que, através de dispositivos tecnológicos baseados no uso da internet, cria uma extensão tridimensional (3D) do mundo real. Este espaço está em formação, mas já é possível ter uma ideia de seu funcionamento e do tipo de experiência que ele busca oferecer.
Se você pudesse escolher, quem você gostaria de ser? Imagine a possibilidade de você ser outra pessoa, ter outro emprego, poder modificar sua aparência, morar em outra casa, frequentar outros lugares. Este é o tipo de experiência que o Metaverso promete aos usuários! Bem instigante, não acha?
Instigante também é o fato de que o próprio termo Metaverso é fruto do desejo humano de fantasiar e imaginar outras realidades. Falamos isso porque o nome Metaverso foi criado na literatura, em um livro de ficção científica chamado Nevasca, lançado em 1992.
Neste livro, o escritor norte-americano Neal Stephenson criou um personagem que, na realidade, era entregador de pizza e, no espaço virtual, era um samurai. O autor chamou este espaço fantasioso e cheio de possibilidades de Metaverso.
Outro exemplo ficcional de experiência no Metaverso que não podemos esquecer é o filme Matrix, lançado em 1999. Neste sucesso dos cinemas, os personagens transitam entre a realidade concreta e a realidade virtual e, assim, passam por experiências
extraordinárias.
Estes dois exemplos demonstram que o desejo de criação deste espaço transcendental vem ascendendo desde o momento em que a internet começou a se popularizar.
Hoje, este desejo está se concretizando e já há, por exemplo, jogos virtuais que criam experiências de extensão da realidade, com ambientes imersivos e coletivos.
O jogo Second Life é um dos exemplos mais conhecidos neste sentido, contudo, apesar de possibilitar vivências em ambientes 3D e o convívio entre pessoas reais através de avatares personalizados, o jogo não conseguiu borrar totalmente as barreiras entre o
real e o virtual.
Contudo, com a vida cada vez mais voltada para o digital, a chegada do Metaverso parece estar próxima e muitos profissionais estão envolvidos nesta construção.
Ficou curioso? No próximo tópico, falaremos um pouco mais sobre a construção do Metaverso e o papel da arquitetura nesse processo.
(Acervo: Freepik)
Em Matrix, há um personagem chamado Arquiteto e isso não acontece por acaso. Os espaços virtuais precisam de alguém que pense os lugares, projete e construa.
A ideia do Metaverso é proporcionar experiências para os usuários e, para isso, precisa criar condições virtuais para que as pessoas possam trabalhar, estudar, comprar roupas, ir a festas, visitar galerias de arte, fazer reuniões, investir em imóveis.
Ou seja, no Metaverso haverá uma economia própria e as pessoas terão de fato uma vida online.
Assim sendo, esse universo parte da construção de cidades virtuais que terão tudo que nós conhecemos, e mais um pouco: casas planejadas com ambientes decorados, jardins, escolas, supermercados, shopping centers, restaurantes, praças, museus, cinemas, teatros, enfim, toda sorte de objetos, seres e lugares.
Se no mundo real arquitetos, designers e artistas são responsáveis por adicionar materialidade, formas e cores em nossas vidas cotidianas, no Metaverso estes profissionais terão papel importante na criação de ambientes virtuais e produtos diversos.
Já imaginou como seria a sua vida se você pudesse ter a casa dos seus sonhos sem se preocupar com espaço, materiais, problemas na construção e barreiras financeiras? No Metaverso isso é possível!
Tirando proveito disso, com o aprimoramento de programas que já existem, os arquitetos poderão colocar em prática ideias criativas e, finalmente, tirar do papel projetos espetaculares sem se preocupar com construções extremamente caras e incertas.
Além disso, valendo-se da economia virtual, estes profissionais poderão reinventar seu modelo de negócios para que um projeto possa beneficiar diversos usuários e não apenas um cliente específico.
Enfim, para os arquitetos, o Metaverso será terreno fértil para a criação e execução de projetos exuberantes e cheios de possibilidades, visto que, sem as restrições do mundo físico, a criatividade se tornará ainda mais atraente e libertadora.
Acesse RETROFIT e fique por dentro dessa tendência arquitetônica que busca, ao mesmo tempo, renascimento e preservação da memória!
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